Em mim permanecem os restos de ti
Entre o espaço que ocupas
Entre a fragilidade dos teus ossos
Em mim estão os teus restos.
Deste corpo tiro as palavras
E de mim tiro o medo que me pesa nos ombros
Escrevo cega para aprender a ver
E escrevo para que me cegues
As lágrimas finalmente fazem sentido.
Sara
1 comentário:
obrigado!
(apenas isto)
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