Acabei hoje por me aperceber que temos sempre alguém que nos dá valor, que nos vê no meio de tantos rostos e que nos dá sempre uma oportunidade e nos recompensa pelo esforço e dedicação.
Sempre pensei que só os outros é que conquistam um lugar no mundo e que vencem muitas das vezes através de contactos e cunhas mas enganei-me.
Sempre me ensinaram, e devo isso principalmente ao exemplo dos meus pais, que a independência se constrói do zero, que as oportunidades surgem se lutarmos por elas. Claro que tudo isto se pode só aplicar a alguns casos mas em todas as pessoas que conheço, vejo que é isto mesmo que se passa.
Muitas vezes angustia-me e revolta-me o facto de haver tanto comodismo nas pessoas, do encosto constante aos contactos, ao factor C, ao curso onde pensam que vão arranjar trabalho.
O mundo universitário e muita da mentalidade portuguesa é esta infelizmente, é sairem de um curso e dizerem que não a, por exemplo, tirarem bicas num café, é saberem que estão desempregados e sem quaisquer fundos e em vez de procurarem um meio de conquistarem o seu lugar no mundo fazem exactamente o contrário, encostam-se no sofá a ver televisão.
As oportunidades surgem se lutarmos por elas, se não desistirmos de nós próprios, se nos mantivermos atentos e fizermos as coisas sempre com dedicação.
Esse esforço é sempre recompensado nem que seja com um simples gesto.
Como eu já disse muitas vezes, das pequenas coisas se tira muito e à que retirar sempre o bom partido da vida por mais frustrante que ela às vezes seja.
Sara
Sempre pensei que só os outros é que conquistam um lugar no mundo e que vencem muitas das vezes através de contactos e cunhas mas enganei-me.
Sempre me ensinaram, e devo isso principalmente ao exemplo dos meus pais, que a independência se constrói do zero, que as oportunidades surgem se lutarmos por elas. Claro que tudo isto se pode só aplicar a alguns casos mas em todas as pessoas que conheço, vejo que é isto mesmo que se passa.
Muitas vezes angustia-me e revolta-me o facto de haver tanto comodismo nas pessoas, do encosto constante aos contactos, ao factor C, ao curso onde pensam que vão arranjar trabalho.
O mundo universitário e muita da mentalidade portuguesa é esta infelizmente, é sairem de um curso e dizerem que não a, por exemplo, tirarem bicas num café, é saberem que estão desempregados e sem quaisquer fundos e em vez de procurarem um meio de conquistarem o seu lugar no mundo fazem exactamente o contrário, encostam-se no sofá a ver televisão.
As oportunidades surgem se lutarmos por elas, se não desistirmos de nós próprios, se nos mantivermos atentos e fizermos as coisas sempre com dedicação.
Esse esforço é sempre recompensado nem que seja com um simples gesto.
Como eu já disse muitas vezes, das pequenas coisas se tira muito e à que retirar sempre o bom partido da vida por mais frustrante que ela às vezes seja.
Sara
7 comentários:
Não é bem isso; não podes generalizar aquilo que se passa contigo para toda a gente. Se se quer trabalho, precisa-se de sorte e cunhas, simples como isto. Claro que as pessoas te dão valor, nunca te esqueças que mesmo que sejas despedida, mesmo que vás morar para debaixo da ponte, eu irei dar-te valor... e provavelmente um banho, deves precisar :)
Toujours l'amour, l'amour toujours
Como já te tinha dito um dia, não acredito nem na sorte nem nas cunhas, claro que ajuda, mas nós é que temos que lutar pelo nosso lugar no mundo.
E não vale a pena responderes a isto, já sabes que dará para muitas horas de discussão.:)
Je t'aime beaucoup mon amour*
Eu pessoalmente não concordo minimamente com cunhas nem dou valor às pessoas que sobem na vida à custa de cunhas. Sempre aprendi a lutar pelo que almejo, sempre fui lançado às feras e aprendi a desenrascar-me, quando cheguei a Inglaterra para ir para a universidade; quando acabada a universidade me vi à procura do meu primeiro emprego; quando voltei para Portugal com a missão de expandir e gerar negócio para a minha empresa sem conhecer o mercado depois de muitos anos fora... foram sempre mundos estranho, novos, onde tive que vingar sózinho.
sim, é heróico, mas como eu disse, ou sorte ou cunhas. aparentemente tiveste a sorte de ter meios para ir para Inglaterra. Sabes bem que isso não acontece com toda a gente. E não tenho nada contra cunhas, pelo contrário, sou apologista e se tiver que usufruir de uma, não tenho pruridos. É Portugal, é assim. Aprende-se a viver com isso. Ou se vai contra e acabamos a atender o público no Burguer King ou se aproveita. E sozinho não tem acento :P
Tens tanta mas tanta razão!
Fico com um sorriso quando te leio.
Miss Sarah A.,
O seu blog é giro, muito superior ao do seu amado... Atenção aos "há"s (no último parágrafo do seu texto, falta o "h" e o acento é agudo... Quando o seu A transmitir um conceito de haver, tem sempre HÁ...
Um beijo do ET
Agradeço a correcção.
De qualquer forma, não é suposto o meu blog ser superior ao do meu namorado. São modos de escrever diferentes e isso não faz com que um seja melhor que outro.
Beijo
Sara
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